Sejam bem-vindos, colegas da turma de Engenharia da UFJF de 1977


quarta-feira, 7 de julho de 2021

QUE PENA! PERDEMOS O BICANCA

Recebi nessa quarta a notícia, vindo de Dirceu, que recebera de Rosana. Já vínhamos acompanhando o frágil estado de saúde em que ele se encontrava. 

Reginha havia me comunicado primeiro: "Parece que levou um tombo, bateu com a cabeça e teve problemas. Fez duas cirurgias de emergência mas está bem mal!"

Depois mais essa: "Boletim da Tarde. Mesmo quadro, segue grave. Fez a diálise de madrugada a pressão caiu muito tiveram que entrar com outro medicamento pra controlar melhor a pressão, o abdômen distendeu muito, fizeram uma drenagem no estômago de 1,5 litros ele reagiu bem tiraram um pouco dos remédios de pressão por conta disso. A infecção continua ele esta estável, sem dor, inconsciente". 

Hoje Dirceu me mandou um zap: "O amigo, Marcos faleceu à 1:30 da manhã dessa quarta. Muito triste". As notícias vieram de Rosana. 

Eu fiz uma matéria com ele em 2015 onde ele falou: 

"Caro Cleber, Continuo inconformado por não ter podido viajar ao Brasil para participar das duas festas. Gostaria que você pudesse ser portador de alguns comentários e reivindicações do "velho Bicanca”: 1.Primeiro a reivindicação. Vou a Juiz de Fora para o Natal e gostaria de conseguir um Caneco de Chope, utilizado no churrasco, lindo. Deixe o telefone de quem me conseguiria um deles, por favor; 

2.Fora a o cachaçal, rever os amigos de mais de 40 anos, contando os confusões durante a Faculdade (eu também às vezes tenho pesadelos) é coisa que não gosto de perder; 

3. Você tem razão. A minha grande amiga Inez Maria anda numa forma esplendorosa. Alias, diga-se, sempre a vi assim, mas ela está muito mais bonita com a maturidade; 

4. O grande Heraldo Paraná, nosso “super-atleta”, de cabelo branco está parecendo um Urubu-Rei. A gente envelhece, mas ele também. Ele deve estar com 66 ou 67, por aí; 

5. O Zé Marcio, como diria o Euclides da Cunha, “é antes de tudo um forte”! Sua tenacidade na organização dos eventos é impressionante. Eu, quando falo com o Zé Márcio, sempre me lembro de meu filho menor, 16 anos, que não anda, por uma severa distrofia muscular. A cabeça é “a mil” e estou certo que, se andasse, iria querer voar... Anda de “Cadeira Elétrica”, como o sacana fala da cadeira que não o detém para nada; 

6. Não sei se houve “julgamento”, mas o troféu “formol” certamente estaria entre o Marquinhos Amado e o Ferdinando Delgado Cirne... 

7. A turma do Granbery, tem o Heraldo Paraná, você, o Mauro Henrique Lourenço, o Nonoca, o Edison Lisboa, o Laurinho Coelho, eu (do “Jardim de Infância” ao 1º Científico, inclusive), o finado Nicolini, e imagino que haja outros mais; 

8. Ainda estou longe de pendurar as chuteiras. Comecei um novo trabalho, que me consome 12 horas por dia, às vezes tenho que trabalhar até aos sábados (4 ou 5 horas). Mesmo que eu resolvesse viajar ao Brasil para participar das festas, neste momento ficaria impossível; 

9. Terei férias de 18 de dezembro a 4 de janeiro, mas estarei em Juiz de Fora do dia 21 ao dia 28. Depois viajaremos ao Rio para o Ano Novo e a volta ao Perú no Domingo 4 de janeiro, às 6:45 AM; 10. Seja, por favor, portador também dos meus “Saludos” a todos, a quem desejo, de coração, um muito Feliz Natal e um 2015 pleno de realizações (aos que trabalham) e feliz ócio aos já aposentados. 

Num mini encontro na casa de Reginaldo (JF).

É muito ruim perder um de nós. Temos uma vida em comum e isso nos une fortemente. Quando um parte, perdemos um pedaço. 
Oh, pedaço de mim, 
Oh metade amputada de mim.
Leva o que há de ti 
Que a saudade dói latejada 
É assim como uma fisgada 
No membro que já perdi 
Oh, pedaço de mim 
Oh, metade adorada de mim 
Lava os olhos meus 
Que a saudade é o pior castigo 
E eu não quero levar comigo 
A mortalha do amor Adeus (Chico Buarque)

4 comentários:

  1. Regininha me avisou mais cedo. Em 1974 fizemos uma viagem de fusca acampando pelo sul do Brasil em julho. Pra conhecer o frio. Eu, Bicanca, Mauro Henrique e Renatão (este da Economia). Maurinho casou-se com a irmã da então mulher do Renato. Em umas Páscoas fomos pra casa da família em Lagoa Dourada... D Eneida, mãe do Bicanca, fazia coisas inimagináveis na cozinha. Fizemos muita farra juntos. Que triste... Que lembremo-nos das cachaçadas e das farras... E da alegria daqueles momentos..

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  2. Estou muito triste, ele sempre foi meu amigo. Eu, Rosana, Mauro Henrique e Marcos éramos muito unidos, turma de estudo e vivíamos na casa dele. Sua mãe, Eneida, nos acolhia como ninguém. Até nas férias viajávamos juntos. Várias viagens com a família Bicanca( seu pai tinha o apelido de Luís Bicanca). Saudade de todos, muitas lembranças boas. Que Deus o receba e console a todos os familiares.

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