Sejam bem-vindos, colegas da turma de Engenharia da UFJF de 1977


quarta-feira, 30 de abril de 2025

UM DIA MEMORÁVEL EM MINHA CARREIRA

 

Fui a Juiz de Fora nessa terça a convite do Diretor da Escola de Engenharia da UFJF, para proferir uma palesta.
Eles estão convidando alunos que se destacaram naquela poderosa Escola, criada em 17 de agosto de 1914, e que se projetaram na carreira profissional, levando o seu nome a todos os cantos do mundo. 
Muita emoção estar passando por esses corredores.
E também muita tensão vendo a fila que se formava lá fora para assistirem minha palestra.
Vamos cumprir a missão que nos foi confiada.
Foram 50 minutos de exposição e muita participação por parte dos estudantes.
A IA aplicada ao Cálculo Estrutural foi o tema de nossa conversa.

Gentilmente, fomos agraciados com meu nome na sala, exatamente aquela onde passamos o nosso último período.
Aproveitei para conhecer o Centro de Ciências da UFJF, que atende o público acadêmico de todos os níveis de ensino, bem como à sociedade em geral. Foi inaugurado em 2006.

Uma riquíssima manhã. Precisamos estar à disposição da educação e pesquisa, compartilhando nossos conhecimentos com os que vêm para nos substituir no mercado de trabalho. A Engenharia merece nosso respeito.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

VAMOS SABER UM POUCO SOBRE MARINI

Cléber me pediu para falar um pouco sobre a minha trajetória de vida.
Entrei na Escola de Engenharia em 1970 e lá me formei em 77. Optei por ficar 4 anos no ICE para adquirir uma boa base. 
Na verdade, deve ser descontado nisso 1 semestre que fiquei afastado por decisão do "Egrégio Conselho Universitário" só por ter sido pego queimando um fuminho no campus.
Criei uma empreiteira com sede em Niteroi e realizei grandes obras por esse Brasil a fora e também em outros países.
Não tive sorte em algumas delas, pela dificuldade de achar bons mestres de obras.
Essa foi em Niteroi mesmo. 
O armador gostava de uns goles e assim, deve ter cometido algum equívoco. Mas, era um bom sujeito.
Essa foi no subúrbio do Rio. Pelo estrago poderia ter sido pior. Felizmente, somente morreram 3 pessoas.
Esses cálculos eu fiz tudo certinho. Nunca consegui entender o que houve. Falaram em "recalque do terreno". Até então, somente conhecia pessoas recalcadas.
O prédio da esquerda não foi feito pela minha empreiteira.
Esse processo contra mim rola até hoje.
Essa eu nem me lembro onde foi.
Esse foi azar mesmo. Sempre desconfiei que aquele cimento estava fora do prazo. A obra foi no Paraná e Hilarinho fez os cálculos. Ele deve ter errado em alguma coisa.
Prometi às autoridades da Tailândia que puxaria com guindaste e retornaria o prédio para o lugar. Os incompetentes não concordaram. Nem sei se eles entenderam a minha proposta. A língua deles é muito complicada.
Sempre zelei pela segurança de meus empregados.
Grande Bastião! Esse veio de Campo Grande e trabalhou muito tempo comigo. Gilberto me indicou, pois ele havia sido demitido por justa causa da empresa estadual de águas e esgoto de Campo Grande.
Nem chinelo o Pedrão gostava de usar.
Uma homenagem que meus peões me fizeram, na praça.
Até o nosso encontro. Lá eu conto mais.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

A TURMA DE DEZEMBRO SE LEMBRA BEM DE MARCOS AMADO

Prezado Cleber, vc nos inspira, e em atenção ao seu pedido fiz um resumo da minha vida engenheiristica.
Curriculum de Engenharia: 1978-1980: Almeida e Filho: mineração de Casa de Pedra; projeto e construção da estrada Mogi-Bertioga.
1981-1982: Congel Construçoes Gerais Ltda: Construção da agência do Banco do Brasil em Ouro Fino e da Escola Estadual Modelo Carpe em Crisólia perto de Ouro Fino. 
1983-1998: Construção de Galpões metálicos com várias obras em Juiz de Fora e outras cidades de Minas Gerais entre elas: Ginásio do Tupinambás, Galpão Incolafer, Quadra Clubes Cascatinha, ASE, Galpões para Herculano Transporte, Ponte em Piau, Transporte Girasol, Quadras em Clube Leopoldina, Muriaé, Cataguases, Silos em Fazenda Bemposta, Construção da Cervejaria Americana, Prédios em Juíz de Fora. 
Em 1998 entrei para Prefeitura por concurso, 5⁰lugar onde trabalhei até 2009 na Defesa Civil onde projetei e construí o prédio da sede onde hoje é a Casa da Mulher, fiz o plano de risco em movimentos de terra e inundações de Juiz de Fora, etc. 
Em 2009 o grande amigo Rogério Campos me laçou para a Em Casa onde fui supervisor e depois Diretor Técnico onde juntos fizemos vários loteamentos e casas populares do Minha Casa Minha vida.
Depois o nosso colega formado antes, engenheiro Jefferson depois com Amaury Couri, o Tschibum, me levou também pelo Rogério Campos, para Secretaria de Obras onde estou até hoje, fui gerente nas gestões do Custódio e Bruno Siqueira, com a Margarida sou só engenheiro. 
Mas fiz vários projetos e obras de contenção em áreas de risco, fiscalização dessas obras além de creches, escolas, UBS, praças,etc. 
Como sou polivalente ou seja "pau prá toda obra" fiz os projetos de incêndio do Estádio Municipal do qual sou RT, AVCBs do Teatro Paschoal, Ginásio etc, etc, etc. 
Experiência Acadêmica: Especialização em Segurança do Trabalho, Engenharia Econômica, Engenharia Sanitária e Ambiental, Gestão Ambiental, Mestrado em Tecnologia pela UFF, Mestrado em Geotecnia UFV. 
Lecionei Resistência de Materiais para turma de Mecânica no Colégio Pio XII no qual fui paraninfo da turma; fui professor também de Resistência e Segurança do Trabalho para turma de preparação para Mercedez Benz no Senai, dei aulas de Segurança para Cipas no Senac vários anos e de PERT-CPM para turmas da Escola de Engenharia e CTU.
Lecionei também em contrato para turmas de Engenharia e Arquitetura na Faculdade de Engenharia, as disciplinas de Programação e Controle de Obras, Tecnologia da Construção e Manutenção de Edificios. 
Hoje ainda estou na Secretaria de Obras, como fiscal das obras de contenção e "Faz Tudo", onde fiz recentemente 10 projetos em Cortina Atirantada para diversos bairros. 
Ufa! Acho que tá bom. Sempre trabalhei com engenharia , quando casei com Maria das Graças, dentista e depois Epidemiologa da Gerência em Saúde do Estado, no Palácio da Saúde, juntos temos duas filhas maravilhosas, a mais velha é Engenheira Eletricista na Siemens em Londres onde está há 7 anos e a mais nova Pediatra em Caçador Santa Catarina. 
Devo aposentar este ano, quando pretendo continuar com consultoria de engenharia, que faço particularmente fora do horário de trabalho, cálculos estruturais, projetos de loteamento, vários em Matias e Juíz de Fora. 
O grande orgulho, kkkk, fiz projetos de Pontes para prefeitura de Juiz de Fora, ao lado da Martminas, de Santa Luzia, Linhares e a de Palmital divisa de Pedro Teixeira/Juíz de Fora, de 40 metros de vão, onde colocaram a minha placa como projeto e cálculo, o Email fez a vistoria final e aprovou tudo. 
O construtor foi o Carlos Inocêncio, grande amigo, meu e do Rogério Campos, proprietário da Columbia Construtora Ltda. Galpões importantes também foram da Empresa da Útil, ao lado do Martminas e os projetos da Martminas nas áreas de incêndio e licença ambiental. Até agora é o meu portfólio. 
Agradeço a Deus, ter convivido com nosso mestre Abramo vários anos, quando na Defesa Cívil, aprendi muito e a ter confiança como engenheiro raiz , o levei para vários churrascos de fim de ano. 
Agradeço a Deus também ter sobrevivido a Engenharia! É isso.
Completando, tive orgulho de encaminhar vários engenheiros recém formados para empresas conhecidas para iniciarem suas carreiras de forma digna. Tive o prazer de fazer parte da banca do TCC deles ter meu nome em seus trabalhos nas áreas de geotecnia, contenções em Santa Tereza, Linhares e um estudo da Ponte Metálica do Poço Rico.
Vamos ver algumas fotinhas:
Um belo curriculum!
Faltou humildade no colega para falar que quando tinha alguma dificuldade de ordem técnica ela recorria a mim.
Tem gente me devendo texto e gostaria de receber outros de voluntários.
Opa! Acabei de postar a matéria e, por coincidência, Dirceu nos informa que hoje é aniversário desse colega.
Parabéns pelo curriculum e pelo niver!!!













segunda-feira, 14 de abril de 2025

POR ONDE ANDA E ANDOU O KATU

O Cleber me pediu para escrever sobre a minha trajetória para inaugurar uma nova seção na comunidade, então vamos lá. 
Meu nome é Marco Arthur e desde criança sempre fui conhecido por Katu.
Hoje, na velhice, apenas os amigos da faculdade ainda me chamam de Katu e espero que isso continue por muito tempo. 
Me formei em engenharia civil em julho de 1977 e nunca exerci a profissão. Na porta do Cine Central, na colação de grau, o Jobril me deu um cartão de um cara em BH que procurava engenheiros recém-formados. Fui (Snoopy foi comigo), fiz uma bateria de testes e fui contratado pela Burroughs, a segunda maior fabricante de computadores do mundo na época. Eu nunca tinha visto um computador e seria responsável pelo suporte de software da Mannesmann, que tinha um dos maiores computadores do Brasil.
Meses de treinamento em São Paulo, no computador da USP, e estava pronto para a carreira de TI. Fui analista de suporte na Burroughs, gerente de suporte na estatal Cobra, gerente de desenvolvimento de software no Banco Agrimisa e, em 85, me mudei para o Rio, de volta à Cobra, na equipe que foi aos EUA fazer a transferência de tecnologia do superminicomputador. Gerente de Produto na Cobra, Elebra e finalmente na Digital Equipment
Na fusão da Digital com a HP, meu cargo foi extinto e me foi oferecido um prêmio de consolação: me entregaram um contrato para a localização (adaptação para o Brasil) de um software de automação de escritório. 
Foi o início da minha carreira atual: hoje sou tradutor de material técnico.
Passaram por mim algumas versões do Windows, todos os manuais dos PCs da IBM PC Company até ela ser vendida, todas as versões brasileiras do Microsoft Internet Explorer
Atualmente moro em Cabo Frio, trabalho conectado 24 horas por dia e traduzo coisas como manual de operação de sonda de perfilagem de poço de petróleo, manual de manutenção de jet ski, e ... pasmem, frases de diálogo da Alexa.
Em 2021, sofri uma queda de 4 m de altura na obra da minha casa, com sequelas que hoje me dificultam o deslocamento, a respiração, a vida em geral, mas vou seguindo em frente com minha rotina de trabalho, meus amigos de 4 patas, e vivendo um dia de cada vez.
Vamos às fotos!
Esse tem um tempinho, né?
Com seu enteados, hoje Economista e Advogado, um em Madri e outro em Bruxelas, advogado do Conselho Europeu.
Aqui com  Hugo Renault seu companheiro na organização da formatura e na edição da Revista DA de junho de 77.

Uma foto mais atual. Antes de falar que ele está acabadinho, dê uma olhada no espelho.
Mas ainda tem momentos de luxúria.
Cara de roqueiro famoso.
Beleza Katu! Uma bela trajetória de vida. Uma pena o acidente. Vamos em frente!

quinta-feira, 10 de abril de 2025

RECORDAR É VIVER

Então vamos relembrar algumas fotos de nosso jantar dançante, de confraternização em 2013. Putz! Já se passaram 13 anos.
O inesquecível colega Zé Márcio sempre será lembrado como o primeiro mobilizador da turma, juntamente com sua esposa e família.
As fotos ficaram ruins. Com celular hoje a gente faz coisa melhor.
Alguns já não mais estão conosco. Nós nos lembraremos deles no próximo encontro encontro.